Os navios soviéticos da Blasco, fretados a operadores ocidentais, dominavam o movimento marítimo de paquetes de cruzeiro na década de 80. Em Agosto de 1986, fizeram escala no porto do Funchal os paquetes da URSS Leonid Brezhnev (dias 11 e 25), Dmitriy Shostakovich (11), Kazakhstan (14, precisamente há 25 anos) e Shota Rustaveli (21).
Mas as visitas de Agosto de 1986 começaram com o Canberra, da P&O, no dia 7, e terminaram com o Berlin, da Peterdeilmann, que fazia a 28 de Agsoto a última escala no Funchal antes de ser alongado, onde regressou no dia de Natal do mesmo ano já com as novas dimensões.Texto e fotografias: Luís Filipe Jardim
4 comentários:
Olá Luís Filipe
Foi uma época que vivi intensamente e tenho claro grandes recordações desses tempos, ainda estava em Lisboa, minha terra natal, tinha acabado a época dos grandes paquetes portugueses e italianos sobretudo, mas tinhamos o QE2, CANBERRA, ACHILLE LAURO entre tantos outros, mas olhe a época que vivemos é para mim uma das melhores de sempre e também temos claro o QM2, ORIANA, AURORA, QUEEN VICTORIA e grandes expectativas para o futuro, todo este processo deve-se a pessoas como nós que não baixamos os braços
Abraço
Boa tarde,
é verdade, foi uma época, de uma certa forma, de transição. Grandes nações como Portugal, Inglaterra, Alemanha ou Itália tinham ficado sem a sua frota e tiveram de recorrer a fretamentos, nomeadamente aos soviéticos. Hoje, há uma nova Era. Se é certo que constituida por navios com menos "carácter", excepto poucos, é uma época de muitos navios, de grandes paquetes. A ERA da democratização dos cruzeiros! Obrigado por ler e comentar o blogue. Um abraço e bem haja
Luís Filipe
Boas, é com saudade que vejo fotos do Kazakhstan, que escalou O Porto Santo, juntamente com o gemeo Karelia. Anos bons para os cruzeiros em Porto Santo que infelizmente ja la vão e dadas as dimensões dos novos navios, dificilmente voltarão.
Abraço
Elvio
Dos 5 navios gémeos da classe Belorussiya, o Azerbaydzhan também esteve no Porto Santo. Acredito que num futuro a médio prazo, e perante um "overbooking" no verão no Mediterrâneo, as companhias procurarão outros destinos e itinerários como as ilhas portuguesas e peninsula ibérica. Mas é preciso vender depressa e bem esta ideia... Um abraço
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