terça-feira, 24 de novembro de 2015

MADEIRA PERDE ESTREIA DO RHAPSODY

O navio de cruzeiros Rhapsody of the Seas fez hoje uma curta escala no porto do Funchal. Era a estreia na Madeira do paquete da Royal Caribbean. Obrigado a ficar ao largo, onde chegou a largar ferro, o Rhapsody acabou por deixar a baía do Funchal depois do comandante ter decidido que não estavam reunidas condições para o desembarque dos passageiros. O vento não terá contribuído para o desembarque dos quase dois mil passageiros. O local de fundeadouro foi também questionado. Os tripulantes que viajaram para a Madeira para embarcar no Rhapsody of the Seas vão agora ter de o fazer apenas no Brasil, numa rendição de tripulação adiada.
Com as obras de remodelação do cais norte e a rejeição de algumas companhias em operar no cais 8 (novo cais a leste do porto), a Royal Caribbean havia sido informada que a alternativa seria fundear. O segundo maior grupo de cruzeiros do mundo decidiu então cancelar a escala e em alternativa visitar Tenerife, como chegou a estar programado. Alguns dias depois voltou a optar pelo Funchal.
No molhe da pontinha MSC Spendida, da MSC,  e AIDAsol, da Aida, garantiram atracação no molhe da pontinha. O primeiro com desembarques de passageiros que embarcaram no Funchal, na ultima escala, e o segundo em mais uma escala semanal da empresa que faz mais escalas na Madeira. mesmo assim, a Royal Caribbean questionará a data em que cada uma das companhias fez reserva. O critério que prevalece, certamente, na grande maioria dos portos é o da ordem de data de reserva. Este será sempre o critério mais objectivo e transparente, se bem que possam existir excepções. Certo é que a empresa mãe do segundo maior grupo de cruzeiros foi prejudicado. Grupo que inclui a Celebrity Cruises, a Azamara e a participação na TUI Cruises. O mesmo já aconteceu com o Britannia, da P&O Cruises, pertencente ao maior grupo mundial, a Carnival. A falta de espaço fez com que o navio trocasse o Funchal por Tenerife. As obras no cais norte devem ficar concluídas no fim de Dezembro, permitindo também que navio com mais calado possam atracar neste cais.

Fotos: https://www.facebook.com/World-Wide-Shipspotting

terça-feira, 3 de novembro de 2015

BRAEMAR DEIXA NOVO CAIS E FUNDEIA

A visita à Madeira do Braemar, a 2 e 3 de Novembro, vem confirmar o quanto difícil é a operacionalidade do cais 8 do porto do Funchal. Logo após atracar no novo cais, os passageiros do navio da Fred. Olsen tiveram de desembarcar nas baleeiras do Braemar, já que os balanços não ofereciam segurança ao normal desembarque por escada. Inédito no porto do Funchal.
Sendo uma escala de dois dias, o navio acabou por passar a noite atracado ao molhe da pontinha, de onde largou esta manhã para o largo. O comandante do navio recusou atracar no mesmo cais onde estivera no dia anterior. O cais 8 ficou literalmente a ver navios.
Com o molhe da pontinha preenchido com os navios Mein Schiff 4, AIDAmar, e Lobo Marinho (dia de folga do navio, na época de Inverno), e com as obras no cais norte, não restou outra alternativa ao Braemar que não fosse fundear. Uma escala atribulada que pode ter reflexos em escalas futuras da Fred. Olsen, uma das mais antigas e frequentadoras da Madeira.  O novo cais, também designado de protecção à praça do povo, foi construído na sequência do aterro ali colocado após a aluvião de 20 de Fevereiro de 2010.  Estudos realizados antes da obra alertavam para as condicionantes deste cais e dos reflexos no molhe da pontinha. Os decisores políticos não seguiram essas recomendações e a obra foi construída,  nunca tendo sido oficialmente inaugurada.
A peculiar escala do Braemar deve servir de séria reflexão a este assunto da operacionalidade deste cais bem como do planeamento de escalas no porto do Funchal. Tal como em tudo não há portos perfeitos. Nem há portos que dêem para atracar todos os navios que queiram estar numa determinada data num porto. Pelo mundo fora os navios fundeiam, até em portos com muito cais acostável. Há também pelo mundo fora portos a recusarem escalas e companhias a procurarem alternativas. Por n razões, Os critérios têm é de ser claros e transparentes entre a administração portuária e as companhias, desde a primeira hora de interesse em marcar cais. Deve por isso, para todos, imperar a regra da ordem de reserva de cais. E só esta. E que seja efectivamente reserva e não planeamentos forjados como já aconteceram no passado. 

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

4 PAQUETES DE TURISMO À ESCALA CERTA

O porto do Funchal recebeu esta segunda-feira, 2 de Novembro, a escala de 4 navios de cruzeiros.
Magellan, que estreou com estas cores da CMV, na Madeira, Braemar, que acostou ao novo cais (resistindo aos balanços...), Seven Seas Mariner e Black Watch. Navios que podem ser considerados à escala certa, pelo menos para os que privilegiam a qualidade de serviço e atendimento mais personalizado.
Dirão outros, que os grandes também o fazem. Mas não é a mesma coisa. E até 4 navios conseguiram estar juntos, atracados, no porto do Funchal.
Quem sabe até tenham contribuído com mais receita para a economia local. Há sempre muitas formas de contabilizar os números... e os navios mais pequenos têm até um preço por cabine em média mais elevado. Logo, os seus passageiros podem também gastar mais nos portos de escala.  



 Dia 2 de Novembro com mais um encontro de navios da Fred.Olsen na Madeira.