terça-feira, 6 de outubro de 2009

Black Prince despediu-se da Madeira

O navio de cruzeiros Black Prince completou hoje 594 escalas na ilha da Madeira. Faltaram 6 para as 600!!! Muitas passagens pelo Funchal, primeiro nas viagens regulares entre Roterdão-Inglaterra-Madeira-Canárias (1967-1986) e desde 1987 exclusivamente como navio de cruzeiros. Foi um navio que marcou uma época, nos ferries e nos cruzeiros. Deixa no fim deste mês as águas europeias, partindo rumo à Venezuela onde vai operar como Ola Esmeralda. Hoje, na derradeira escala no Funchal, foi homenageado pela Administração de Portos da Madeira, pelo seu agente de sempre, a João de Freitas Martins e pelo Clube de Entusiastas de Navios. A forma como largou do porto do Funchal, seguro e certo da sua rota, escondem o passar dos seus 43 anos, 42 dos quais passados sempre na Madeira. A firmeza do seu rumo e da sua velocidade procuram também deixar para trás um passado que toca a muita gente. Foi efectivamente um dos navios que mais marcaram os madeirenses e a ilha da Madeira. O Black Prince escapará para já aos massaricos dos sucateiros do Paquistão, demonstrando ser um navio impar e popular no mercado de cruzeiros.Na última passagem pela Madeira, um porto repleto de paquetes com os navios Costa Europa e Costa Luminosa , atracados no molhe da pontinha, que representam gerações diferentes de navios e do mercado de cruzeiros, que o Black Prince continua a atravessar num sector cada vez mais competitivo.Fotos: Paulo Rodrigues

3 comentários:

LUIS MIGUEL CORREIA disse...

As despedidas sao sempre dificeis. Ainda vai passar em Lisboa no dia 13...
As viagens compartida de Roterdao so tiveram inicio em Setembro de 1970, quando entrou ao servi;o na linha de Londres o BLENHEIM...

Luís Filipe Jardim disse...

Fica a correcção... Talvez não tivesse atento à conferência promovida pelo Clube de Entusiastas de Navios...

luxa disse...

Hoje, 16 de Novembro, dia NACIONAL do MAR que nos mostra uma beleza incomparável mas.....para seu complemento eis esses maravilhosos transportes, de todas as nacionalidades, que para qualquer amante só o deslizar em maré calma ou agitada se vê um dançar estonteante
PARAbÉNS