Saga Ruby e Princess Daphne cancelam manobras de atracação

Os navios de cruzeiros Saga Ruby e Princess Daphne não conseguiram hoje atracar ao molhe da pontinha devido à forte ondulação marítima e ao vento. O paquete da Saga fez mesmo duas tentativas de atracação, terminadas com o rebentamento de um cabo do rebocador Boqueirão que originou ferimentos graves a um dos seus tripulantes. O Saga Ruby fez a priemira aproximação ao porto pelas 7 e meia da manhã auxiliado apenas por um rebocador, o Ponta do Pargo, o que acabou por ser insuficiente para a concrertização da atracação. O navio cancelou a primeira manobra e esperou pela chegada do rebocador Boqueirão que estava no Porto do Caniçal. Já auxiliado pelos dois rebocadores, o Saga Ruby fez segunda tentativa e já junto ao molhe da pontinha o rebentamento de um cabo à proa no Boqueirão acabou por fazer cancelar a manobra. Perante o estado do mar, e após o acidente, o Princess Daphne nem chegou a fazer manobra de atracação largando directamente para Málaga, cancelando assim a escala inaugural com este nome. Mau tempo no mar que está para ficar segundo a meteorologia. Há 20 anos, no fim do ano de 1988, os navios de cruzeiros Canberra e Vasco da Gama não conseguiram atracar ao molhe da pontinha. Também há 40 anos, no fim do ano de 1968, os navios de cruzeiros largaram mais cedo do porto devido ao mau tempo, e o fogo de artifício também foi adiado. Ciclos de 20 anos que se repetem em Dezembro nos mares da Madeira. Refira-se ainda que o Saga Ruby teve de desembarcar uma passageira com suspeita de ataque cardíaco. A evacuação foi feita ao largo do Garajau pelo Helicóptero Merlin da Força Aérea Portuguesa. Fotografias obtidas por Nuno Jesus