A visita à Madeira do Braemar, a 2 e 3 de Novembro, vem confirmar o quanto difícil é a operacionalidade do cais 8 do porto do Funchal. Logo após atracar no novo cais, os passageiros do navio da Fred. Olsen tiveram de desembarcar nas baleeiras do Braemar, já que os balanços não ofereciam segurança ao normal desembarque por escada. Inédito no porto do Funchal.
Sendo uma escala de dois dias, o navio acabou por passar a noite atracado ao molhe da pontinha, de onde largou esta manhã para o largo. O comandante do navio recusou atracar no mesmo cais onde estivera no dia anterior. O cais 8 ficou literalmente a ver navios.
Com o molhe da pontinha preenchido com os navios Mein Schiff 4, AIDAmar, e Lobo Marinho (dia de folga do navio, na época de Inverno), e com as obras no cais norte, não restou outra alternativa ao Braemar que não fosse fundear. Uma escala atribulada que pode ter reflexos em escalas futuras da Fred. Olsen, uma das mais antigas e frequentadoras da Madeira. O novo cais, também designado de protecção à praça do povo, foi construído na sequência do aterro ali colocado após a aluvião de 20 de Fevereiro de 2010. Estudos realizados antes da obra alertavam para as condicionantes deste cais e dos reflexos no molhe da pontinha. Os decisores políticos não seguiram essas recomendações e a obra foi construída, nunca tendo sido oficialmente inaugurada.
A peculiar escala do Braemar deve servir de séria reflexão a este assunto da operacionalidade deste cais bem como do planeamento de escalas no porto do Funchal. Tal como em tudo não há portos perfeitos. Nem há portos que dêem para atracar todos os navios que queiram estar numa determinada data num porto. Pelo mundo fora os navios fundeiam, até em portos com muito cais acostável. Há também pelo mundo fora portos a recusarem escalas e companhias a procurarem alternativas. Por n razões, Os critérios têm é de ser claros e transparentes entre a administração portuária e as companhias, desde a primeira hora de interesse em marcar cais. Deve por isso, para todos, imperar a regra da ordem de reserva de cais. E só esta. E que seja efectivamente reserva e não planeamentos forjados como já aconteceram no passado.
Sendo uma escala de dois dias, o navio acabou por passar a noite atracado ao molhe da pontinha, de onde largou esta manhã para o largo. O comandante do navio recusou atracar no mesmo cais onde estivera no dia anterior. O cais 8 ficou literalmente a ver navios.
Com o molhe da pontinha preenchido com os navios Mein Schiff 4, AIDAmar, e Lobo Marinho (dia de folga do navio, na época de Inverno), e com as obras no cais norte, não restou outra alternativa ao Braemar que não fosse fundear. Uma escala atribulada que pode ter reflexos em escalas futuras da Fred. Olsen, uma das mais antigas e frequentadoras da Madeira. O novo cais, também designado de protecção à praça do povo, foi construído na sequência do aterro ali colocado após a aluvião de 20 de Fevereiro de 2010. Estudos realizados antes da obra alertavam para as condicionantes deste cais e dos reflexos no molhe da pontinha. Os decisores políticos não seguiram essas recomendações e a obra foi construída, nunca tendo sido oficialmente inaugurada.
A peculiar escala do Braemar deve servir de séria reflexão a este assunto da operacionalidade deste cais bem como do planeamento de escalas no porto do Funchal. Tal como em tudo não há portos perfeitos. Nem há portos que dêem para atracar todos os navios que queiram estar numa determinada data num porto. Pelo mundo fora os navios fundeiam, até em portos com muito cais acostável. Há também pelo mundo fora portos a recusarem escalas e companhias a procurarem alternativas. Por n razões, Os critérios têm é de ser claros e transparentes entre a administração portuária e as companhias, desde a primeira hora de interesse em marcar cais. Deve por isso, para todos, imperar a regra da ordem de reserva de cais. E só esta. E que seja efectivamente reserva e não planeamentos forjados como já aconteceram no passado.
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