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Depois de ter estado 2 dias arrestado no Porto do Funchal, o navio de cruzeiros
Van Gogh deixou hoje a Madeira pelas 18 horas e 40 minutos, largando para Falmouth, Inglaterra. Curiosamente, a
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largada estava programada para as 18 horas, no entanto, a chegada tardia de uma excursão originou este atraso, pouco relevante
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atendendo ao acontecimento com grande cobertura da comunicação social madeirense, nacional e estrangeira. Mas a hora da partida foi festejada pelos cerca de 430 passageiros que permaneceram a bordo mesmo após o arresto, não optando por regressar a Londres de avião. Acenos, serpentinas e vários apitos marcaram a saída do
Van Gogh ![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdIXnAqMff-FN1ep5EVqBWpnKimjnoyjw8pAhV71w-Ekz2d963roIoiA9QPbjXrJud0L4AcdU9KX7jPxvf7OYnBwxzXmTnK9xZAWR7uiFdDznvrIL014eUuiP7vrvl9cENaJm2/s320/vangogh1.jpg)
que passa agora a ser operado pela
Van Gogh Cruises. Recorde-se que o navio foi arrestado a 1 de Abril por decisão do Tribunal do Funchal, após processo de arresto conduzido pela sociedade liquidatária da Travelescope, o afretador inglês do navio ao armador Club Cruise, da Holanda.
2 comentários:
Afinal quem é o culpado? Há vários dados sobre a mesa. Cito aqui um telex da agência de notícias Lusa:
"O responsável pelo cruzeiro, Marcus Neal, explicou hoje que o barco ficou "detido" por a operadora que originalmente fretava a embarcação, a Travel Scope, ter exigido em tribunal "dinheiro do Club Cruise [o armador do navio] pelo cancelamento do contrato".
A situação foi hoje explicada em conferência de imprensa junto ao paquete, que faz desde Janeiro uma viagem ao mundo com mais de 430 passageiros e 250 tripulantes, e que tinha no Funchal o último porto de escala antes do regresso a Falmouth (Reino Unido).
"Em Dezembro do ano passado, a Club Cruise cancelou o contrato com a Travel Scope", de quem era credor. Desde essa altura trabalhou com os administradores para garantir que este cruzeiro à volta do mundo, com início a 04 de Janeiro, se realizaria", acrescentou.
Salientou que desde essa altura "as coisas correram bem".
Só quando o navio chegou ao Funchal foi pela primeira vez informado de que o armador devia dinheiro pelo cancelamento do contrato, acrescentou.
"A Club Cruise tem cerca dois milhões de libras esterlinas a haver da Travel Scope. É absurdo que tenhamos trabalhado com os administradores e que eles agora detenham o navio e não permitam que levemos os passageiros de volta para o Reino Unido", realçou.
Também o comandante do navio, Valeriy Placynda, adiantou que a "Club Cruise não deve dinheiro à Travel Scope. Estão a inverter a história". LUSA
Gomen kudasai.
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