domingo, 26 de outubro de 2014

REGAL PRINCESS, DA PRINCESS CRUISES, PELA PRIMEIRA VEZ NA MADEIRA

O navio de cruzeiros Regal Princess, da Princess Cruises, faz hoje a primeira visita a Portugal, em escala no porto do Funchal, Madeira.
Procedente de Barcelona, o Regal Princess está a fazer a primeira viagem transatlântica rumo a Fort Lauderdale, onde vai ser inaugurado , depois da época de estreia no Mediterrâneo. Serão padrinhos/madrinhas da cerimónia os actores da série de televisão "The Love Boat", que tanto prestigio deu à companhia que no próximo ano completa 50 anos.

Na Madeira, está também o Celebrity Eclipse em cruzeiro desde Southampton, sendo proveniente de Tenerife e tendo como destino a Corunha.


terça-feira, 21 de outubro de 2014

CELEBRITY REFLECTION ESTREIA E COM O INDEPENDENCE OF THE SEAS

O navio de cruzeiros Celebrity Reflection, da Celebrity Cruises, visitou hoje pela primeira vez a ilha da Madeira, em viagem transatlântica do Mediterrâneo para as Caraíbas.
Procedente de Civitavecchia para St. Kitts, o Reflection esteve no Funchal na companhia do Independence of the Seas, da Royal Caribbean, empresa mãe do grupo RCI que faz parte também a Celebrity, a Azamara, a Pullmantur, a Croisières de France e a TUI Cruises. No cais norte do porto do Funchal o AIDAstella.






domingo, 28 de setembro de 2014

QUE VENHA UM FERRY PARA A MADEIRA

Tem vindo a público o assunto do ferry da Madeira para o continente. Não é de hoje. O tema deveria merecer a atenção e preocupação de todos, enquanto ilhéus, particulares ou empresas. A Madeira e os Açores continuam a ser as únicas ilhas europeias sem ligações de passageiros por via marítima. Figura triste num país que foi de descobridores e hoje quase sem vocação marítima.
Em vários fóruns, onde escrevi ou falei, sublinhei sempre está triste realidade. Factores vários terão levado a esta situação, desde o desinteresse dos próprios ilhéus, coagidos por correntes de opinião de que o avião é que era o rei dos transportes de passageiros, até à retração de investimento num navio deste tipo por parte dos armadores portugueses, associada à passividade das entidades competentes, regionais e nacionais. Nada mais errado já que por essa Europa, e mundo, coexistem diferentes tipos de transporte´que fomentam as necessidades de cada passageiro e da própria economia local.
Com o desenvolvimento da aviação e com a inauguração do aeroporto da Madeira (1964), as ligações para Lisboa foram interrompidas no início dos anos setenta pelo paquete Funchal e só retomadas em fins de 1977, pelo navio Niassa, na sequência do desastre aéreo em Santa Catarina, de Novembro de 1977, que afastou inicialmente muitos passageiros de viajar de avião. Mas em 1978 a Madeira voltava a ficar sem navio de passageiros para o continente, e viajar de mar para Lisboa só era possível nos cargueiros Madeirense e Funchalense que tinham uma capacidade até 12 passageiros. Retirados do serviço no início dos anos 90, só o porta-contentores Pico Castelo, da Empresa de Navegação Madeirense, também transportou idêntico número, mas por pouco tempo.
Como é lógico, não é esta  a solução de transporte, de carga e de alguns passageiros,que deve ser preconizada. Pergunto-me vezes sem conta como é que todas as outras ilhas têm ferries e nós não? E com distancias semelhantes que envolvem pernoita a bordo. Estará a razão deste ou do outro lado? Claro que a pergunta é irónica. Basta lembrar que no fim dos anos 50 quando o Funchal foi projectado para a Insulana de Navegação se pensou na hipótese de ser um ferry para as ilhas. E como tudo teria sido diferente.
Basta lembrar o bem que fez a esta ilha os navios ferry da Fred Olsen, Black Prince, Black Watch e Blenheim, que entre 1966 e 1986, ligaram a Inglaterra à Madeira e às Canarias. Transportaram turistas, emigrantes, mercadorias, e mais não transportavam porque, por cá, continuava a não existir rampas de embarque. Lembrar que estes navios noruegueses estavam isentos de pilotagem.

No fim da década de 80, o armador nacional Portline trouxe para a Madeira, pela primeira vez, um navio com rampas roll on roll off, desembarcando desta forma automóveis que chegavam ilha a um custo bem mais económico, além de outras cargas rolantes. Algum tempo depois, o Cidade de Funchal deixava esta linha após inviabilização sobre este tipo de descarga no porto do Funchal. Até então nenhum outro armador havia experimentado esta opção de transporte e muito menos de trazer um ferry, evocando sempre que a ilha não  precisava de navios de passageiros e que a operação seria deficitária.
Em 2008, o armador espanhol Armas lança a primeira ligação ferry para o continente, numa lógica de entrar para a península (Espanha) via Portimão e com escala no Funchal, reforçando assim os laços com a Região depois das ligações também para Canárias, já realizadas nos anos anteriores. São públicos e estão na memória recente os condicionamentos colocados à operação ferry, que até então nenhum armador local ou do resto do país havia tentado. Limitação de atrelados, queixas sobre a utilização do porto do Funchal, constantes operações alfandegárias, entre outros. Até que em Janeiro de 2012 a Naviera Armas abandona a ilha.  A Madeira volta a ficar sem ferry para o continente. Sempre e até aqui, a mentalidade da estiva tem vindo a predominar, com uma ligeira evolução graças às caixinhas multicolores, que viajam nos porta-contentores, e que tanto "pulam" de um lado para outro, encarecendo o transporte. Pelo país marítimo que fomos e pelo que representa a Madeira para o início das descobertas merecíamos mais. Nada evoluímos e quisemos foi manter os contentores da mesma forma que são transportados desde os anos setenta, com um sem fim de operações portuárias e terrestres.
Por cá e pelo continente houve uma aversão à compra de um ferry sustentada na justificação de que o prazo de amortização do investimento seria muito superior ao de um navio de carga com custos menores e lucros mais rápidos. E o interesse das ilhas? E a continuidade territorial? E o próprio interesse da economia regional a médio-longo prazo?
Há vários tipos de ferry pelo mundo fora. Com mais ou menos capacidade de passageiros, de automóveis ou de mercadorias. Com mais ou menos velocidade. Mais ou menos modernos.  E não há nenhum para a Madeira e para os Açores? Onde está a verdade? Queremos todos um ferry. Começa por cada um de nós, ilhéus ou não. Não se trata de lirismos. Um ferry é útil para qualquer ilha e um serviço amigo do ambiente, com operações de transporte mais rápidas e com menos intermediários. Até transportando o seu próprio automóvel.

Texto e fotos: Luís Filipe Jardim

sábado, 5 de julho de 2014

REVISTA CRUZEIROS OFERECE CRUZEIRO

A revista Cruzeiros lançou mais um número. Um atraso compensado pela oportunidade de ganhar um cruzeiro para duas pessoas bastando participar num passatempo que vem na revista. Tema de capa os 100 anos do canal do Panamá. Merecem também destaque o novo Regal Princess, da Princess Cruises, o "boom" de navios de rio e a visita dos 3 Queens da Cunard a Lisboa.

sábado, 12 de abril de 2014

CHEGAR PARA A FESTA DA MADEIRA

Chegar a um porto, a uma cidade, entrar numa baía, está entre os bons momentos de uma viagem de cruzeiro... E chegar e estar acompanhado por mais onze navios à capital de cruzeiros que há mais anos festeja a passagem de ano ainda melhor. Leia a crónica de viagem nesta edição da CRUZEIROS da viagem do navio Funchal.

sexta-feira, 21 de março de 2014

CRUZEIROS 12 COM ARTIGO SOBRE O FIM DO ANO NA MADEIRA

A presente edição da CRUZEIROS começou hoje a ser distribuída no continente português chegando à Madeira na quarta-feira. Este número oferece um vale de desconto de 100 euros para reserva de camarote no Oásis of the Seas na partida de Barcelona de 13 de Setembro, naquela que é a época de estreia europeia do maior paquete do mundo. Se não encontrar a revista e estiver interessado por favor escreva para geral@cruzeirosonline.com O numero 12 da CRUZEIROS contempla um artigo sobre a chegada à baía do Funchal para assistir a uma das mais bonitas passagens de ano do mundo. O Norwegian Getaway é o grande tema da revista, não fosse o primeiro navio de 2014. Destaque ainda para os outros navios que entram ao serviço este ano, para os 10 anos do Queen Mary 2 e ainda para as temporadas inaugurais na Europa do O
ásis e do Allure of the Seas.