sábado, 28 de janeiro de 2012
Obrigado Armas
Obrigado Naviera Armas por estes anos de ligações ferry. Obrigado pela oportunidade dada aos madeirenses na Madeira, e aos madeirenses no continente de poderem viajar de e para a sua terra natal sem ser apenas de avião. Obrigado por nos teres dado navios modernos e operações adequadas aos tempos. Obrigado Armas, obrigado Canárias, obrigado Espanha. Infelizmente, não posso agradecer a um armador português, à minha ilha ou ao meu país. Portugal parou no tempo, também no sector dos transportes marítimos. Parou ou regrediu. Em 2008, a Armas oferecia à região e a Portugal o primeiro e único serviço ferry, passados 30 anos do fim das ligações marítimas de passageiros entre a Madeira e Lisboa. Portugal andou para trás no que o tornou na grande Nação que foi, o MAR! Infelizmente, tristemente, nem mesmo com mar à porta se sabemos aproveitar essa oportunidade natural. Nem saber receber quem nos dava a oportunidade de sermos menos "ilhéus", leia-se, menos isolados. A marinha mercante portuguesa, ou transportes marítimos, vive hoje apenas das carreiras da Madeira e dos Açores e algumas ligações para os arquipélagos africanos. A bandeira portuguesa flutua pelo mundo fora, sobretudo, ou exclusivamente, graças ao registo internacional de navios da Madeira. Que bem haja, sempre. De resto é ver a bandeira e o registo português em alguns porta-contentores. A evolução do transporte marítimo de carga convencional ficou-se por essas unidades que carregam caixas multi-colores. Nos anos 70, CTM e CNN, extintas na década seguinte para dar lugar à Transinsular e à Portline, respectivamente, passaram dos navios de carga geral para os porta-contentores e ficaram-se por aí. A experiência de navios roll on/roll off reduziu-se a um pouco sucedido Cidade de Funchal. Vá lá que recebeu o nome da capital madeirense... mas pouco tempo foi utilizado numa operação que morreu quase à nascença. Os armadores não quiseram saber de navios ferry no transporte de cargas rolantes, automóveis e passageiros, ao contrário da vizinha Espanha e dessa Europa fora. Madeira e Açores são as únicas ilhas dessa Europa apegada ao controle orçamental onde os seus cidadãos apenas podem viajar para o continente de avião. E ninguém em Portugal quis saber destas operações ferry que não são mais do que um prolongamento de uma auto-estrada. As auto-estradas marítimas das ilhas. Uma operação ferry é um serviço rápido para passageiros, automoveis e mercadorias. Um serviço limpo, verde, amigo do ambiente. Com poucas intervenções de trabalho portuário, rápido, de fácil acesso até ao destino final de pessoas e bens. Durante a operação da Armas, tivemos oportunidade de conhecer o que é esse serviço, tal como já tinhamos visto com os ferries da Porto Santo Line. A opção ferry deve voltar a bem da Madeira, a bem de um Portugal que deve voltar ao mar com uma nova estratégia. Os tempos da tradicional estiva acabaram. Os tempos da exclusividade dos contentores têm de acabar. Infelizmente, volto a ter vergonha de ter de dizer a europeus que querem visitar a Madeira que não podem chegar ao Funchal com o seu próprio carro. Infelizmente, perdemos a primeira e única linha ferry do Funchal para o continente. Por um conjunto de razões que o tempo dirá. Obrigado Armas. Que não sejam necessários mais 30 anos à espera de um navio de passageiros para o continente!
quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
Alemães, ingleses e franceses
sábado, 14 de janeiro de 2012
Última escala a 20 de Março
Foi há quase dez meses que o Costa Concordia fez a última escala no porto do Funchal, a 20 de Março de 2011, num cruzeiro de Tenerife para Málaga, tal como a escala anterior, a 10 de Março.
Ontem, 13 de Janeiro, tristemente, foi vitima de um acidente. Quando navegava junto à ilha de Giglio, vindo de Civitavecchia (porto de Roma), rumo a Savona, o Costa Concordia embateu violentamente num banco de rochas. Era já noite, estava a ser servido o segundo turno do jantar que começára pelas 20:30. Os passageiros e a tripulação sentiram um estrondo, tendo por alguns minutos o navio ficado sem energia. Alguns minutos depois, soavam os 7 apitos curtos e um longo para as 4.231 pessoas abandonarem o navio que começou a adornar rapidamente para estibordo, tal a quantidade de água que entrava pelo rombo, calculado a ter uma extensão de 70 metros. O navio acabou por ficar bem junto à costa mas a inclinação para estibordo dificultou a descida dos botes salva-vidas do bordo oposto. As autoridades italianas confirmam para já a morte de dois passageiros franceses e de um tripulante peruano. A tragédia com o Costa Concordia trouxe à memória o naufrágio do Titanic, há 100 anos, em Abril de 1912. Felizmente, o encalhe/naufrágio deu-se junto à costa e com sofisticados meios de salvamento que resultam da aprendizagem com acidentes como o do paquete da White Star Line ou com o naufrágio do paquete italiano Andrea Doria em Julho de 1956, abalroado no Atlântico pelo Stockholm.A capitania do porto de Livorno já está a investigar o acidente com o Costa Concordia que terá ficado a dever-se a uma avaria de leme ou de sonar ou a um erro humano. Imagens do encalhe: RaiNews
Ontem, 13 de Janeiro, tristemente, foi vitima de um acidente. Quando navegava junto à ilha de Giglio, vindo de Civitavecchia (porto de Roma), rumo a Savona, o Costa Concordia embateu violentamente num banco de rochas. Era já noite, estava a ser servido o segundo turno do jantar que começára pelas 20:30. Os passageiros e a tripulação sentiram um estrondo, tendo por alguns minutos o navio ficado sem energia. Alguns minutos depois, soavam os 7 apitos curtos e um longo para as 4.231 pessoas abandonarem o navio que começou a adornar rapidamente para estibordo, tal a quantidade de água que entrava pelo rombo, calculado a ter uma extensão de 70 metros. O navio acabou por ficar bem junto à costa mas a inclinação para estibordo dificultou a descida dos botes salva-vidas do bordo oposto. As autoridades italianas confirmam para já a morte de dois passageiros franceses e de um tripulante peruano. A tragédia com o Costa Concordia trouxe à memória o naufrágio do Titanic, há 100 anos, em Abril de 1912. Felizmente, o encalhe/naufrágio deu-se junto à costa e com sofisticados meios de salvamento que resultam da aprendizagem com acidentes como o do paquete da White Star Line ou com o naufrágio do paquete italiano Andrea Doria em Julho de 1956, abalroado no Atlântico pelo Stockholm.A capitania do porto de Livorno já está a investigar o acidente com o Costa Concordia que terá ficado a dever-se a uma avaria de leme ou de sonar ou a um erro humano. Imagens do encalhe: RaiNews
Recordando a estreia do QM2
A escala desta sexta-feira do Queen Mary 2, a caminho de um grande cruzeiro até à Austrália, fez-me recordar a sua estreia na Madeira. Quando em Janeiro de 2004 fez a sua viagem inaugural, o Funchal foi o primeiro porto de escala do Queen Mary 2, em cruzeiro transatlântico procedente de Southampton e com destino a Tenerife antes de rumar às Caraíbas e ao porto final de Fort Lauderdale. Nesse dia de estreia na Madeira, a 15 de Janeiro de 2004, tive o privilégio de estar a bordo e de conviver com o comodoro Ronald Warwick, que comandou também o Queen Elizabeth 2, e que me convidou para visitar a ponte de comando do QM2.
terça-feira, 10 de janeiro de 2012
Encontro de sagas no Funchal
domingo, 8 de janeiro de 2012
Aurora na volta ao mundo
O navio de cruzeiros da P&O Cruises fez hoje escala no porto do Funchal, o primeiro da volta ao mundo. O Aurora inclui Lisboa também nesta viagem de circum navegação, sendo a capital portuguesa o último porto de escala. Itinerário: Southampton-Funchal-St.Lucia-Curacau-CanalPanamá-Acapulco-S.Francisco-Hilo,Hawaii-Honolulu-Apia,Samoa-PagoPago-Fiji-Auckland-Bay of islands-Sidney-Brisbane-Cairns-Darwin-Bali-Nha Trang-Ho Chi Minh City-Sihanoukville-Bangkok-Ko Samui-Singapura-Kuala Lumpur-Penang-Colombo.Cochin-Mumbai-Abu Dhabi-Dubai-SharmelSheikh-Port Suez-Canal Suez-Port Said/Cairo-Limassol-Haifa-Izmir-Istanbul-Atenas-Lisboa-Southampton
terça-feira, 3 de janeiro de 2012
Alemães e ingleses lideram
Nos dados hoje divulgados pela APRAM, entre as nacionalidades dos passageiros que passaram pelo porto do Funchal em 2011, são os alemães que mais visitam a Madeira por via marítima seguido pelos ingleses. Seguem-se os norte-americanos, italianos, brasileiros e portugueses. Curiosamente, estiveram hoje no porto do Funchal passageiros alemães e ingleses, na sua maioria, respectivamente, a bordo dos paquetes Mein Schiff 1, da Tui, e Oceana, da P&O Cruises.
Recorde de escalas e passageiros
O Funchal foi em 2011 o porto português que mais turistas movimentou ultrapassando a barreira do meio milhão, com um total de 540.180 passageiros, mais 10 por cento. O número de escalas também aumentou para as 303 num acréscimo de 3 por cento, sendo no entanto ultrapassado pelo porto de Lisboa que chegou no ano passado às 330 escalas. O numero de passageiros embarcados e desembarcados também subiu, respectivamente, de5.046 para 7.978 passageiros e de 4.795 para 7.854 passageiros. Permitiram estas subidas de 64% e de 58% sobretudo as companhias Costa, Ibero Cruceros, MSC e Thomson que reservaram um determinado numero de cabines para que os turistas embarcassem no Funchal. Os portos do Funchal e de Lisboa acompanham a tendência internacional e europeia do crescimento do mercado de cruzeiros com uma oferta maior a que tem correspondido a procura. Entretanto, perante a crise nacional e europeia, é de prever que a procura possa diminuir sendo tarefa mais dificil em 2012 ultrapassar o recorde de passageiros no Funchal obtido em 2011 apesar de estarem já previstas 334 escalas para este ano.
Segundo os dados da APRAM, o Porto Santo registou seis escalas movimentando 2.609 passageiros. Numa conferência de imprensa, a Presidente da APRAM, Alexandra Mendonça, destacou as parcerias que os portos da Madeira mantém com os portos portugueses e de Canárias e referiu que no próximo ano vão manter-se as participações nas principais feiras do sector, o contacto directo com as companhias e o trabalho conjunto com os agentes de navegação.
Segundo os dados da APRAM, o Porto Santo registou seis escalas movimentando 2.609 passageiros. Numa conferência de imprensa, a Presidente da APRAM, Alexandra Mendonça, destacou as parcerias que os portos da Madeira mantém com os portos portugueses e de Canárias e referiu que no próximo ano vão manter-se as participações nas principais feiras do sector, o contacto directo com as companhias e o trabalho conjunto com os agentes de navegação.
segunda-feira, 2 de janeiro de 2012
Costa Deliziosa na volta ao mundo
A Costa volta em 2012 aos cruzeiros de volta ao mundo, tendo escolhido o Costa Deliziosa para efectuar uma grande viagem de 100 noites com partida e regresso a Savona, Itália. O cruzeiro foi tão procurado que esgotou em 3 meses esgotou, numa viagem comercializada em 3 segmentos. A etapa Cristóvão Colombo começou em Savona com destino a Los Angeles, via canal do Panamá, passando antes por Barcelona, Madeira, Antilhas e Caraíbas. Após a travessia do canal, percorre a costa mexicana até Los Angeles. A segunda etapa, James Cook, inicia-se a 26 de Janeiro, explorando o Pacífico com destino à Nova Zelândia e Austrália, e terminando em Singapura a 5 de Março. Aqui começa o último segmento desta viagem de circum-navegação, Marco Polo, que visita Tailândia, Índia, Emirados Árabes Unidos, Oman, Iémen e Egipto, até chegar ao porto italiano de Savona. Em 2013, o mesmo navio fará nova volta ao mundo e com escala no porto do Funchal.
3 navios no segundo dia do ano
2012 começou muito bem no porto do Funchal com muitos navios de cruzeiros a animarem a cidade e a ilha da Madeira, num ano que deve ultrapassar o numero de escalas de 2011.
Hoje, ao Princess Danae juntou-se o Costa Deliziosa, da Costa, na volta ao mundo, e o Thomson Destiny, da Thomson, em cruzeiro às Canárias e Marrocos.
Hoje, ao Princess Danae juntou-se o Costa Deliziosa, da Costa, na volta ao mundo, e o Thomson Destiny, da Thomson, em cruzeiro às Canárias e Marrocos.
domingo, 1 de janeiro de 2012
3 dias na Madeira
O Princess Danae, registado na Madeira, dedicou neste cruzeiro de fim do ano um dia à ilha do Porto Santo, onde atracou a 31 de Dezembro, procedente de Lisboa, e dois dias ao Funchal onde está desde a noite de S. Silvestre.
O paquete da Classic International Cruises deixa esta segunda-feira o Funchal rumo a Las Palmas concluindo a viagem em Lisboa. Uma forma económica de fazer o reveillon na Madeira atendendo ao valor das tarifas aéreas. Ao incluir transporte, alojamento e animação, a opção cruzeiro para algumas centenas de portugueses tornou-se numa forma económica de entrar no novo ano.
O paquete da Classic International Cruises deixa esta segunda-feira o Funchal rumo a Las Palmas concluindo a viagem em Lisboa. Uma forma económica de fazer o reveillon na Madeira atendendo ao valor das tarifas aéreas. Ao incluir transporte, alojamento e animação, a opção cruzeiro para algumas centenas de portugueses tornou-se numa forma económica de entrar no novo ano.
Primeiros navios do ano
MSC Fantasia, Saga Pearl II e Princess Danae foram os três primeiros navios de cruzeiros a atracarem no porto do Funchal no ano novo.
À excepção do paquete da Saga, chegaram durante a noite à baía do Funchal onde se juntaram a uma frota de navios que se deslocou de propósito para assistir a uma das mais famosas noites de fim de ano.
À excepção do paquete da Saga, chegaram durante a noite à baía do Funchal onde se juntaram a uma frota de navios que se deslocou de propósito para assistir a uma das mais famosas noites de fim de ano.
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